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Puxado pelo comércio eletrônico, que vem crescendo de forma expressiva na última década e se intensificou mais com a pandemia, o mercado de condomínios logísticos mostra resultados tão animadores que empresas do setor continuam a apostar num cenário positivo. ”Nunca estivemos em um momento tão forte como este”. afirma Sergio Fischer, CEO da Log, uma das maiores desenvolvedoras e locadoras de galpões logísticos com presença em todas as regiões do país.

Fischer afirma que a pandemia deflagrou demandas adicionais desses imóveis, principalmente para o e-commerce. Assim, surgiu a necessidade de mais e maiores investimentos na construção de novas áreas. ”No início de 2020, traçamos a meta de construir um milhão de metros quadrados até 2024. Devido à demanda, decidimos aumentar 50% o nosso plano, que já era agressivo”, diz Fischer. Ele conta que a empresa está hoje com obras em Belém(PA), Maceió(AL), Fortaleza(CE), Itapeva e Betim(MG), Recife(PE) e Viana(ES), entre outras cidades.

”Estamos com algumas negociações em andamento. Se houver necessidade, vamos ampliar mais uma vez o nosso plano”, destaca. Até o fim de 2024, a Log deve entregar 1,5 milhão de metros quadrados, área que se somará aos atuais 1,2 milhão de metros quadrados. Com uma taxa de vacância (ociosidade) de apenas 3%, Fischer afirma que a empresa está investindo no seu projeto de expansão R$ 2,5 bilhões. Deste montante, R$ 850 milhões só neste ano, acima dos R$ 655 milhões destinados em 2021.

Sobre possíveis impactos da guerra na Ucrânia no mercado de galpões logísticos, Fischer diz que não devem ocorrer, porque o comércio eletrônico não vai parar de crescer. ”No cenário macroeconômico, deve haver impactos nos custos de obras, por exemplo, e nos planos de investimentos das empresas. Nós não vamos mudar nosso projeto de expansão. Vamos continuar a pisar no acelerador, porque precisamos atender nossos clientes.”

O otimismo de Fischer é observado em todo o setor, que proteja construir neste ano 3,7 milhões de metros quadrados de galpões das classes A+, A e B, área bem acima dos 2,2 milhões de metros quadrados entregues em 2021, a segunda maior colocada no mercado desde o início do monitoramento do segmento, segundo a SiilA, multinacional americana de soluções e análises para o mercado imobiliário comercial da América Latina.

 

 

Fonte: Revista Valor Setorial Logística | Março 22