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Empresa está acelerando o ritmo de obras e estima que a atividade construtiva chegará, em 2021, ao maior patamar de sua história

A Log Commercial Properties caminha para ter recorde de locação de galpões no primeiro trimestre, com participação de operadores de ”e-commerce” de 80%, considerando-se as operações já fechadas e negociações em andamento. Devido à demanda elevada por áreas, a Log está acelerando o ritmo de obras e estima que a atividade construtiva chegará, em 2021, ao seu maior patamar – 400 mil m² de área bruta locável (ABL).

A companhia já anunciou que irá investir R$ 2 bilhões para ampliar seu portfólio de galpões do total de 1 milhão de m² para 2,4 milhões de m² de ABL até 2024. Para este ano, os aportes previstos superam R$ 500 milhões, ante o valor pouco abaixo de R$ 300 milhões em 2020.

Segundo o presidente da Log, Sergio Fischer, como alguns investimentos previstos estão sendo antecipados, a companhia poderá realizar, no segundo ou terceiro trimestre, a venda de fatias de ativos ao LOGCP Inter Fundo de Investimento Imobiliário e não no quarto trimestre, como fez nos dois últimos anos. É provável que o valor da venda supere os anteriores. Em 2019, a tranche dos ativos vendidos para o fundo foi de R$ 165 milhões e, em 2020, de R$ 90 milhões. A companhia avalia que possui 1,4 bilhão de ativos maduros para execução dessa estratégia de reciclagem.

Se a Log considerar necessário, pode haver também financiamento adicional por meio de nova oferta de ações, mas não há nenhuma decisão tomada. Fischer citou que há possibilidade de a companhia lançar mão de um mix de capitalização, reciclagem de ativos para o fundo, captação de dívida, além da própria geração de caixa.

A Log atua em todas as regiões do Brasil, desenvolvendo empreendimentos em até 20 quilômetros dos grandes centros de consumo. Segundo Fischer, a demanda por galpões, neste trimestre, tem se concentrado fora do eixo Rio-São Paulo. ”Temos obras em Porto Alegre e em Belém. Há demanda por áreas em Fortaleza, Recife e Salvador. Grandes operadores de ‘e-commerce’ estão tendo um crescimento mais robusto fora das regiões óbvias”, diz o executivo.

Segundo Fischer, em média, os preços de locação estão em alta desde o fim do terceiro trimestre, com variações regionais.

No fim de dezembro, a Log registrou sua menor inadimplência do portfólio estabilizado, de 3%.

No ano passado, a companhia elevou seu lucro líquido em 52,8% para R$ 142,6 milhões. A receita líquida cresceu 10,5% para R$ 141,5 milhões. O Ebitda (lucro antes de amortizações, juros, impostos e depreciações) aumentou 39%, para 251,5 milhões. A despesa financeira líquida da Log teve queda de 60,5% para R$ 15 milhões.

No quarto trimestre, houve queda de 9,4% do lucro líquido, para R$ 36,9 milhões, apesar do crescimento de 4,8% da receita líquida, para R$ 36,4 milhões.

Fischer conta que, em 2019, houve apreciação do portfólio da Log superior à do ano passado, em função da queda dos juros. Com isso, a variação do valor justo de propriedades para investimento caiu 15,6% no quarto trimestre, para R$ 28,4 milhões. O resultado da participação em controladas passou do valor positivo de R$ 4,6 milhões para R$ 2,67 milhões negativos.

A companhia encerrou o ano com alavancagem medida por dívida líquida sobre patrimônio líquido de 1,8%.

 

 

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